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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Violência contra a mulher

A noite de 5 de setembro de 2019 não foi como outra qualquer. 

Primeiro, uma greve dos motoristas tornou o trânsito da cidade ainda mais difícil, o que dificultou a chegada de muitos estudantes interessados em aprender um pouco mais sobre “Violência contra a mulher”. O Outro aspecto tem a ver com a temática em si:  em função do incômodo de alguns estudantes em relação a forma como foram vítimas ou presenciaram atos violentos contra as mulheres, criou-se uma expectativa em relação ao evento.

Assim que chegamos à subprefeitura, fomos recepcionados com um café. E enquanto aguardávamos o início da palestra, vários estudantes demostraram bastante desconforto com uma mulher com o rosto todo marcado com sinais de violência. A estudante Katlyn, inconformada com a situação, perguntou-me: 

“Prô, aquela mulher está maquiada ou o namorado bateu nela? Se ele a agrediu, vou arrebentar ele. ”  


Em seguida outra estudante afirmou: 

“Poxa, quem precisava ouvir a palestra não está aqui. Mas eu sei... quem vive esse problema nem sempre consegue falar sobre o assunto. ” 



O organizador do evento iniciou falando sobre a correria em organizar o evento, mostrou uma maçã, a qual seria seu almoço e a deixou cair no chão, associando a fruta espatifada com a violência contra a mulher.  



Após a fala do subprefeito da Vila Maria, Dr Dário José Barreto, a vereadora Adriana Ramalho, autora do projeto de lei “Tempo de despertar”, se apresentou. Um dos pontos fortes do evento foi o monólogo em que a personagem dialoga com o agressor ausente e a plateia, nos mostrando a sequência gradativa de uma relação abusiva, da psicológica à física, culminando no atentado à vida. O silêncio foi tenso, triste. Inúmeros estudantes comentaram no final que ficaram tão mexidos que choraram. 

Em seguida, os convidados, todos representando o sistema de saúde, segurança Municipal e ONGs voltados para o acolhimento de mulheres vítimas de violência,  tiveram dez minutos para compartilhar sua percepção em relação à temática,  sua trajetória pessoal que os situavam na atualidade, desenvolvendo atividades voltadas para esse público. 

Finalizando as falas, a dentista corajosamente relatou sobre os abusos que sofrera. Apesar da voz suave e embargada, ela, bravamente, relatou sobre o estupro, durante a formatura e, mais tarde, os dezesseis anos de um casamento marcado por violência psicológica e física. Sua exposição foi muito importante pois sua história deixa evidente que a violência contra a mulher ocorre em todas as classes sociais, que não se deve julgar as mulheres que não conseguem se separar do agressor, afinal como ela mesma disse: o arrependimento e a promessa de uma mudança sempre nos traz esperança.

Professoras Andreia Cruz e Lourdes Silva







16 comentários:

  1. Assunto denso assustador. Há estatísticas de que 8 em cada 10 crianças já sofreram abuso sexual. Uma violência que se perpetua pela vida inteira e altera o seu rumo.
    Inadmissível.

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  2. poxa quem precisa ouvir a palestra não está aqui. Sou a Josefa do módulo 4A.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Esse assunto é importante e assustador ao mesmo tempo

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  5. Meu nome é WILLIAM JR sou aluno do CIEJA 4D.
    Violência a mulher não é algo aceitável, temos que lutar para que isso um dia venha acabar, a Mulher não é um objeto que pegamos e fazemos o que bem entendemos, a mulher é a mais frágil, e não é pela questão delas serem a mais frágil que elas sejam fracas, pelo contrario elas que sãos as mais fortes! Não é a toa que a Dama é a peça mais forte do Jogo de xadrez.
    O homem que agride uma mulher, pra mim é um moleque, (SEM CONCEITOS, SEM DIGNIDADE, SEM MORAL, SEM CARÁTER).
    Meu Pai não me ensinou muitas coisa, mas ele dizia, -NUNCA LEVANTE A MÃO PARA UMA MULHER, PORQUE UMA VEZ QUE VOCÊ MACHUCA UMA, VOCÊ MACHUCA TODAS. Mas termino esse comentário dizendo, que um dia a sociedade se concientiza e entende que a mulher foi feita pra sr tratada com Respeito!

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  6. todas as mulheres deveriam ter a coragem de denunciar a violência.

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  7. a violência contra as mulheres é inadmissível, inaceitável e repugnante. As mulheres casam para ter um companheiro e não um professor de box que espanca até derrubar e matar o adversário.

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  8. O comentário acima é da Ciene do módulo 4 B.

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  9. Violência de qualquer tipo é inaceitável, temos que auxiliar quem necessita de ajuda.

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  10. Eu, Fábio Bernardes da Silva participei desta palestra achei muito importante,deveria ser mais divulgado, por exemplo: Orientar as crianças desde cedo nas escolas porque infelizmente muitas delas convivem com esse tipo de violência e para que estas situações não se tornem "normais" na vida desses pequenos. E por esse motivo devemos gritar contra a violência à mulher ou qualquer outro tipo de agressão seja verbal ou física.
    mód. 3I

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Eu, Fábio Bernardes da Silva participei desta palestra achei muito importante,deveria ser mais divulgado, por exemplo: Orientar as crianças desde cedo nas escolas porque infelizmente muitas delas convivem com esse tipo de violência e para que estas situações não se tornem "normais" na vida desses pequenos. E por esse motivo devemos gritar contra a violência à mulher ou qualquer outro tipo de agressão seja verbal ou física.
    mód. 3I

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  13. Eu, Antonio Neto acho que qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa é um absurdo, mas violência contra a mulher é covardia...não participei da palestra, mas houve comentários que me chamaram a atenção pelo número de casos no Brasil.
    Sou do mód. 3I

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  14. Quero muito que acabe com a violência contra as mulheres vou ficar muito feliz quando isso acontecer. A mulher é um ser muito precioso e que precisamos da muito carinho e amor.
    3I

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  15. Quero muito que acabe com a violência contra as mulheres vou ficar muito feliz quando isso acontecer. A mulher é um ser muito precioso e que precisamos da muito carinho e amor.
    3I

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