A
noite de 5 de setembro de 2019 não foi como outra qualquer.
Primeiro, uma greve
dos motoristas tornou o trânsito da cidade ainda mais difícil, o que dificultou
a chegada de muitos estudantes interessados em aprender um pouco mais sobre
“Violência contra a mulher”. O Outro aspecto tem a ver com a temática em
si: em função do incômodo de alguns
estudantes em relação a forma como foram vítimas ou presenciaram atos violentos
contra as mulheres, criou-se uma expectativa em relação ao evento.
Assim
que chegamos à subprefeitura, fomos recepcionados com um café. E enquanto
aguardávamos o início da palestra, vários estudantes demostraram bastante desconforto com uma mulher com o rosto todo marcado com sinais de violência. A
estudante Katlyn, inconformada com a situação, perguntou-me:
“Prô, aquela
mulher está maquiada ou o namorado bateu nela? Se ele a agrediu, vou arrebentar
ele. ”
Em seguida outra estudante
afirmou:
“Poxa, quem precisava ouvir a palestra não está aqui. Mas eu sei...
quem vive esse problema nem sempre consegue falar sobre o assunto. ”
O
organizador do evento iniciou falando sobre a correria em organizar o evento,
mostrou uma maçã, a qual seria seu almoço e a deixou cair no chão, associando a
fruta espatifada com a violência contra a mulher.
Após a fala do subprefeito da Vila Maria, Dr
Dário José Barreto, a vereadora Adriana Ramalho, autora do projeto de lei
“Tempo de despertar”, se apresentou. Um dos pontos fortes do evento foi o
monólogo em que a personagem dialoga com o agressor ausente e a plateia, nos
mostrando a sequência gradativa de uma relação abusiva, da psicológica à
física, culminando no atentado à vida. O silêncio foi tenso, triste. Inúmeros
estudantes comentaram no final que ficaram tão mexidos que choraram.
Em seguida, os convidados, todos representando
o sistema de saúde, segurança Municipal e ONGs voltados para o acolhimento de
mulheres vítimas de violência, tiveram
dez minutos para compartilhar sua percepção em relação à temática, sua trajetória pessoal que os situavam na
atualidade, desenvolvendo atividades voltadas para esse público.
Finalizando as
falas, a dentista corajosamente relatou sobre os abusos que sofrera. Apesar da
voz suave e embargada, ela, bravamente, relatou sobre o estupro, durante a
formatura e, mais tarde, os dezesseis anos de um casamento marcado por
violência psicológica e física. Sua exposição foi muito importante pois sua
história deixa evidente que a violência contra a mulher ocorre em todas as
classes sociais, que não se deve julgar as mulheres que não conseguem se
separar do agressor, afinal como ela mesma disse: o arrependimento e a promessa
de uma mudança sempre nos traz esperança.
Professoras Andreia Cruz e Lourdes Silva
Assunto denso assustador. Há estatísticas de que 8 em cada 10 crianças já sofreram abuso sexual. Uma violência que se perpetua pela vida inteira e altera o seu rumo.
ResponderExcluirInadmissível.
poxa quem precisa ouvir a palestra não está aqui. Sou a Josefa do módulo 4A.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse assunto é importante e assustador ao mesmo tempo
ResponderExcluirMeu nome é WILLIAM JR sou aluno do CIEJA 4D.
ResponderExcluirViolência a mulher não é algo aceitável, temos que lutar para que isso um dia venha acabar, a Mulher não é um objeto que pegamos e fazemos o que bem entendemos, a mulher é a mais frágil, e não é pela questão delas serem a mais frágil que elas sejam fracas, pelo contrario elas que sãos as mais fortes! Não é a toa que a Dama é a peça mais forte do Jogo de xadrez.
O homem que agride uma mulher, pra mim é um moleque, (SEM CONCEITOS, SEM DIGNIDADE, SEM MORAL, SEM CARÁTER).
Meu Pai não me ensinou muitas coisa, mas ele dizia, -NUNCA LEVANTE A MÃO PARA UMA MULHER, PORQUE UMA VEZ QUE VOCÊ MACHUCA UMA, VOCÊ MACHUCA TODAS. Mas termino esse comentário dizendo, que um dia a sociedade se concientiza e entende que a mulher foi feita pra sr tratada com Respeito!
todas as mulheres deveriam ter a coragem de denunciar a violência.
ResponderExcluira violência contra as mulheres é inadmissível, inaceitável e repugnante. As mulheres casam para ter um companheiro e não um professor de box que espanca até derrubar e matar o adversário.
ResponderExcluirO comentário acima é da Ciene do módulo 4 B.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirViolência de qualquer tipo é inaceitável, temos que auxiliar quem necessita de ajuda.
ResponderExcluirEu, Fábio Bernardes da Silva participei desta palestra achei muito importante,deveria ser mais divulgado, por exemplo: Orientar as crianças desde cedo nas escolas porque infelizmente muitas delas convivem com esse tipo de violência e para que estas situações não se tornem "normais" na vida desses pequenos. E por esse motivo devemos gritar contra a violência à mulher ou qualquer outro tipo de agressão seja verbal ou física.
ResponderExcluirmód. 3I
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu, Fábio Bernardes da Silva participei desta palestra achei muito importante,deveria ser mais divulgado, por exemplo: Orientar as crianças desde cedo nas escolas porque infelizmente muitas delas convivem com esse tipo de violência e para que estas situações não se tornem "normais" na vida desses pequenos. E por esse motivo devemos gritar contra a violência à mulher ou qualquer outro tipo de agressão seja verbal ou física.
ResponderExcluirmód. 3I
Eu, Antonio Neto acho que qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa é um absurdo, mas violência contra a mulher é covardia...não participei da palestra, mas houve comentários que me chamaram a atenção pelo número de casos no Brasil.
ResponderExcluirSou do mód. 3I
Quero muito que acabe com a violência contra as mulheres vou ficar muito feliz quando isso acontecer. A mulher é um ser muito precioso e que precisamos da muito carinho e amor.
ResponderExcluir3I
Quero muito que acabe com a violência contra as mulheres vou ficar muito feliz quando isso acontecer. A mulher é um ser muito precioso e que precisamos da muito carinho e amor.
ResponderExcluir3I