O trabalho extraclasse do 3º bimestre abordou temas relacionados a questões de economia e política.
Nossa proposta é refletirmos com os alunos sobre o que é política atualmente e como a política está ligada a questões de economia.
Um dos trabalhos apresentados refletiu sobre o valor de um salário mínimo em que pudéssemos ter uma vida digna. Nesse trabalho os alunos apontaram itens importantes para viverem dignamente. Ao invés dos R$ 880,00 atuais, fizeram uma lista em que averiguamos ser necessário um valor de R$ 3.000,00 para manter os gastos de uma família.
Como os alunos cadeirantes não sobem para o auditório, apresentamos os mesmos trabalhos nas salas de aula em que integrantes dos grupos explicavam os trabalhos realizados.
Os alunos confeccionaram mandalas usando cds velhos e esmalte.
Apreciem abaixo a belezura desses trabalhos.
Houve a confecção de livros... e lá vêm histórias dos alunos...
Os alunos também produziram charges pensando em questões de economia e política: a criticidade e a cidadania vieram à tona.
Para refletirmos sobre o bairro, a região, a zona e a cidade onde moramos, os alunos realizaram maquetes em que a sustentabilidade era o elemento fulcral.
Esses bairros além de sustentáveis são belíssimos porque a estética, a beleza precisa fazer parte do quotidiano escolar.
Em uma das salas havia a exposição de práticas sustentáveis revelando como estas são importantes para nossa vida e para o mundo, além do mais de como são possíveis desde que aliadas a uma concepção política e de economia não pragmáticas.
Vejam os trabalhos abaixo.
Apreciem também a beleza de objetos confeccionados pelos alunos e expostos abaixo. Há objetos revestidos com coadores em pó usados e há velas feitas com produtos usados. O conceito é vivermos em um mundo em que o consumismo não impere tão fortemente, mas que outras práticas estejam presentes permitindo vivermos de forma mais harmoniosa.
Havia mandalas expostas na sala de aula, como também expostas no Espaço CIEJA Verdejando.
Alunos apreciando a horta do Espaço CIEJA Verdejando como também curtindo esse espaço agradável porque aprender é sair da sala de aula também.
Alunos com deficiência tendo acesso às apresentações que ocorrem no auditório.
Houve uma eleição sobre o que precisamos para a educação melhorar em São Paulo e no Brasil.
Sucesso total!
Trabalhos extraclasse cada vez mais intensos em que predominam a voz, o jeito, a cara dos alunos, enfim, a autoria dos alunos. Trabalhos que saem das salas de aula e ocupam outros espaços, trabalhos que saem das mesas e vão para o chão, trabalhos que ocupam as paredes e trabalhos que movimentam a cidadania e nos faz refletir sobre o cidadão que somos e que
queremos/podemos ser.
Trabalhos estes foram os que estiveram presentes no CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme.
E nos veremos no 4º bimestre quando iremos ao
oficinando no CIEJA.
Até lá!
Marcos Eça e Viviane Moreiras
(Coordenadores Pedagógicos do CIEJA Vila Maria)
Os trabalhos extraclasse do terceiro bimestre de 2016, no Cieja Vila Sabrina mostraram um ensino aprendizagem significativo, centrado em problemas do nosso tempo, tais como economia, sustentabilidade, política, desigualdade social, exclusão, além da cultura “maker”. Um ensino aprendizado descolonizado, focado em formar um aluno crítico e autônomo. Uma escola viva, dinâmica, utilizando todos os espaços e de todas as formas possíveis.
ResponderExcluirConforme diz o autor Antoni Zabala :
“Educar alguém, e nisto acredito, é formar pessoas capazes da vida civilizada, o que implica em conhecer o lugar que cada um de nós é capaz de ocupar, tendo consciência disso; ser educado é ter cultura para não usar, mas para nos fazer melhores enquanto humanos; ser educado é ser crítico sem ser rebelde ou revoltado; ser educado é ser pacífico sem ser conformista, pois é saber a hora de falar e de calar, não atirar pedras, mas, às vezes, juntá-las. Educação é sinônimo de consciência, de cultura, de crítica, de civilidade."