A aula de 16
de setembro aconteceu no centro histórico de São Paulo. A atividade é parte do
Plano de Metas, do terceiro bimestre. Buscamos desenvolver uma caminhada pelo centro
para conhecer a história dessa gigantesca metrópole. Afinal, a pressa tão comum aqui interfere na
forma como as pessoas veem (ou não) os lugares, não permitindo apreciar sua
arquitetura, seus habitantes.
Mas a saída foi preparada uma semana antes. A professora Sandra reuniu todos os estudantes que iriam no passeio para mostrar o itinerário da visita e algumas informações históricas sobre o espaço e sua arquitetura. Horas antes da saída, a professora Lourdes apresentou uma breve biografia do convidado Ederaldo Nascimento e quais cuidados são necessários para garantir a segurança de todos.
A caminho do centro, todos animados em direção ao ponto de ônibus. Qual condução pegaremos? Muitos estudantes trouxeram informações importantes sobre a duração da viagem, itinerário, propondo alternativas para se chegar à Catedral da Sé, ponto de encontro combinado com os estudantes que iriam direto e com nosso colaborador Ederaldo Nascimento (Deco).
O ônibus lotou e a expectativa da estudante Jaci (3I) foi atendida. “Sim, o ônibus tem ar condicionado! ” Outros assuntos embalam a viagem, fazendo-me lembrar de outros momentos em que fui usuária constante dos meios de transporte. O estudante Marcos (3H) relatou que é a primeira vez que ia ao centro, mora na cidade a um tempo, mas como trabalha demais, não tem tempo de sair. O cansaço é tal que pensa apenas em dormir aos domingos.
Em meio aos ruídos, intervenções dos moradores em situação de rua, reunimos todos na Praça da Sé para falar do Ponto Zero, para apreciar a arquitetura da catedral. Seguimos para o Pátio do Colégio, seguidos por olhares curiosos e um homem que portava uma caixa de som bem alto tocando Bob Marley. Percebia-se o desconforto de alguns estudantes em função da aproximação dessas pessoas e lembramo-nos da orientação anterior, de permanecermos juntos e apreciarmos a atividade.
No Pátio do Colégio não foi diferente. A noite estava quente, o que favorecia aproveitar o máximo a cidade. Muitas crianças passavam embaixo de nossas pernas, brincando de esconde-esconde, enquanto Deco informava sobre a importância do prédio em relação à história de São Paulo. Indicando as direções a serem seguidas, nosso convidado questiona o grupo sobre o porquê o Viaduto do Chá recebeu esse nome. E em seguida, diz ser porque toda aquela região ter sido uma plantação de chá. E que andar pelo centro da cidade é ter o contato de como o espaço se constitui. O prédio que era o Banco do Brasil, hoje é Santander. E o quanto as novas construções modificam a arquitetura, fazendo com que os casarões coexistam com os prédios modernos. Ruas que foram encobrindo rios.
Além da arquitetura, das missas ainda celebradas em latim, a distribuição do pão bento, Deco traz a informação de que na época da escravidão, o Mosteiro São Bento era um lugar que abrigava os escravos fugidos. Para finalizar, após breve conversa sobre as percepções da arquitetura, as semelhanças e diferenças entre outros apreciados durante a caminhada, todos se reuniram para o registro final.
Professoras Lourdes e Sandra
Além da arquitetura, das missas ainda celebradas em latim, a distribuição
do pão bento, Deco traz a informação de que na época da escravidão, o Mosteiro
São Bento era um lugar que abrigava os escravos fugidos. Para finalizar, após
breve conversa sobre as percepções da arquitetura, as semelhanças e diferenças
entre outros apreciados durante a caminhada, todos se reuniram para o registro
final.
Professoras Lourdes e Sandra
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