A ideia era a de internalizando os princípios da territorialidade tão bem delineados pela DIPED, nos apropriarmos desse espaço que é público, com um rico acervo, nos nutrirmos para arriscarmos mais e mais em nosso fazer pedagógico. Eureka!!! Estreitarmos os laços com os vizinhos, encurtarmos os caminhos, nos apropriarmos do que é meu, é seu, é nosso!!!
Fomos muito bem recebidos pela Elaine, coordenadora da Biblioteca que nos deixou totalmente à vontade para explorarmos cada pedacinho desse lócus de saberes.
Estar ali, observando a disposição das prateleiras, sentindo o cheiro dos livros, podendo manuseá-los me remeteu aos tempos da adolescência, onde passava tardes pesquisando, lendo enciclopédias, realizando trabalhos escolares.
Aos poucos o grupo de professores foi se deixando seduzir pelos mais diversos temas, se aventurando nas prateleiras, se arriscando a abrir um livro e viajar por suas páginas... já outros mais tímidos olhavam de longe, observavam a interação dos demais. Houve ainda aqueles que convidavam os colegas para partilhar algumas linhas ou dividir memórias.
Na sequência fomos explorar o espaço infantil: cores, ludicidade, encantamentos, imagens e histórias inclusive em braille, inevitável pensarmos em nossos alunos Rezch e Nanny, quanta riqueza apenas aguardando um leitor que se arrisque a abrir a página.
Visitamos também o 1o andar que possui um rico acervo de revistas, jornais, apostilas da Rede Municipal e livros em Braille e até uma videoteca.
Após leitura de umas revistas que ensinavam procedimentos para a captura de uma boa "Self", olha as professoras aí colocando em prática o que aprenderam...
A interação estava gostosa mas era preciso focarmos para darmos conta da nossa pauta do dia. Nos direcionamos ao lado externo da Biblioteca, um lugar gostoso com muito verde.
Levamos TNT para forrarmos no chão e convidamos todos a sentarem em roda. Havíamos previamente solicitado que cada um selecionasse um poema a ser declamado ao pé do ouvido e foi o que fizemos!
Momentos de escuta, confiança, entrega, risos, emoção...
Inspirados em uma dinâmica que nos foi apresentada em uma formação de CPs (Coordenadores Pedagógicos) entregamos uma bexiga a cada um acompanhados de um lápis e um pedacinho de papel, solicitamos que escrevessem memórias, algo que fosse significativo. Cada qual colocaria a sua memória no balão e o desafio era jogarmos os balões pra cima e tentarmos deixá-los o maior tempo que conseguíssemos no ar. Momento diversão garantido! A ideia agora era a de em roda, estourarmos os balões, pegarmos as memórias e lermos para o grupo tentando associar a quem pertencia aquela memória.
Havíamos solicitado também que quem quisesse trazer um texto, uma poesia para realizarmos um pequeno Sarau seria bem vindo, acredito que ainda estamos motivados pelo Sarau que ocorreu em nossa escola no dia 28 de Abril. Alguns professores trouxeram livros, outros tiraram do bolso suas poesias e houve até quem declamou texto de memória.
Para finalizar, reservamos um momento para ouvirmos as explicações do professor Filipe sobre a proposta trabalhada com os alunos nas aulas de CN a partir do Jogo da Onça, de origem indígena.
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Jogo com imagens |
Tabuleiro confeccionado pelos alunos do prof. Filipe |
A JEIF terminou com um gostinho de quero mais!!!
Ao retornarmos à escola ainda houve a celebração dos aniversariantes do mês: feliz aniversário pra vocês!
Viviane Moreiras
Coordenadora Pedagógica
Que tarde deliciosa e agradável!!! Amei, curti e aprendi muito!
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