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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

LEGISLAÇÃO ELEITORAL


E FOMOS AO TEATRO VER A PEÇA "A FESTA DE ABIGAIU"

A CULTURA ESTÁ NO AR...

Na última sexta-feira, 26 de outubro, tivemos o privilégio de ir ao Teatro Jaraguá, no centro de São Paulo, para assistir à peça "A Festa de Abigaiu" do dramaturgo Mike Leigh e com direção de Mauro Baptista Vedia.

Fomos tocados pelo texto e pela interpretação dos atores. Rimos em muitos momentos, como também pensamos sobre a sociedade onde vivemos em diversos outros.

Enfim, nos nutrirmos de repertório teatral é importante ao pensarmos no CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme. E torcemos para vir a peça ou atividade cultural seguinte.


Marcos Eça
(Coordenador Pedagógico) 








Marcos Eça

sábado, 27 de agosto de 2016

REUNIÃO PEDAGÓGICA NA PINACOTECA DE SÃO PAULO

Na última quinta-feira, dia 25 de Agosto, tínhamos um encontro marcado com toda a equipe de professoras e professores do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme. 

Pinacoteca de São Paulo era nosso destino. Propomo-nos a mergulhar na exposição Arte no Brasil e fazer da nossa Reunião Pedagógica um momento de aprendizado, compartilhamento, inspirações, sorrisos e fortalecimento dos laços que nos constituem.

Recepcionamos a todos com uma apostila preparada com muita pesquisa e capricho, por meio desse material fazíamos um convite a todos os presentes a viajarmos pelas obras produzidas entre o século XVII e meados dos anos 1930.

Na pauta 3 perguntas disparadoras para refletirmos durante nossa visita:

  • Como a arte pode dialogar com nossas aulas? Comente.
  • Em que aspectos São Paulo pode ser entendida como uma cidade educadora? Explique.
  • Na JEIF de 23 de agosto, comentamos sobre a descolonização do currículo. Partindo desse princípio, uma atividade como a que realizaremos poderá contribuir para a descolonização do currículo? Em que aspectos? Reflita sobre a questão e teça comentários.

Dando continuidade, viramos a página e cada um recebeu uma imagem diferente, formada por uma Nuvem de Palavras, e perguntamos aos professores se reconheciam as palavras presentes nas imagens. A profª Débora lembrou que aquelas palavras foram escritas pelos próprios professores na última JEIF, onde a comanda era registrar em uma única palavra o que para cada um significava a realização de nossa Reunião Pedagógica na Pinacoteca de São Paulo.

ARTE, CULTURA, LEVEZA, APRENDIZADO, REGAR COMO A CHUVA, CRIATIVIDADE, EXPRESSÃO, LIBERDADE, EDUCAÇÃO, EXPERIÊNCIA, CAMINHOS, BELEZA, foram algumas das palavras registradas.

Vejam que beleza ficaram nossas nuvens de palavras nos mais diversos formatos...









Na sequência, fomos para a nossa segunda Nutrição Estética perguntando ao grupo se alguém já havia experimentado a receita de Mais Educação à Moda da Casa. Alguns disseram que não, outros ficaram com ar de dúvida... e vamos a ela:

Receita de mais Educação à Moda da Casa

Ingredientes

Saia pelas ruas e,
nos seus vastos campos semeados de gente, objetos e relações,
colha um punhado dos seguintes ingredientes:

Diversidade
Igualdade
Pertencimento
Intersetorialidade
Transversalidade
Protagonismo
Gestão participativa
Autonomia
Envolvimento
Sustentabilidade
Espaços públicos (do autêntico)
Quintais (podem ser emprestados)
Leveza
Beleza...
... E um bocado de gente.


MODO DE FAZER

Com muita VONTADE e PAIXÃO, encadeie tudo em forma de rede,
integrando e potencializando cada componente em suas particularidades,
sejam elas fragilidades, sejam qualidades.
Esprema bem para tirar qualquer vestígio de explicação e de exclusão.
Aos poucos, a massa vai dando liga. Para que fique macia, vigorosa e saborosa,
Derrame sobre ela vários frascos de criatividade.
Um pouco de incerteza, um tanto de novidade,
Dosando, criteriosamente, os ingredientes para a receita não desandar.
Ah! Não se esqueça das dúvidas: sempre dão um toque especial,
Deixando, na boca e no ar, a curiosidade
Sem curiosidade não tem receita educativa que se sustente.
As peraltices são bem-vindas, pois, mesmo que impliquem riscos,
dão um sabor muito especial ao prato.
Se o imprevisto cair assim de repente na panela, aproveite!

DICAS DO CHEF

O sucesso dessa receita é proporcional à quantidade e à variedade de mãos que participam de sua feitura. De todo credo, de todo jeito, de toda cor. Quanto mais gente melhor!

Não se assuste se o sabor de sua receita ficar completamente diferente daquele que você provou em outro lugar por aí. É que essa receita, como a do pão de queijo ou cafezinho, varia muito de acordo com o lugar. A temperatura do ambiente, a cultura local e a intenção de quem faz podem mudar tudo, mas sempre contribuindo para tornar o seu sabor mais especial.

Os ingredientes podem ser adaptados, conforme a região. Por isso mesmo, o primeiro passo é conhecer o lugar, seus frutos nativos, seus temperos usuais.


Demos um tempo para que todos pudessem folhear a apostila para que pudessem se familiarizar com o material e mencionamos sobre o texto de apoio teórico: "Professor como pesquisador cultural - A pesquisa em arte: por que é importante a formação em arte? As linguagens: Linguagem visual". 
Disponível em: http://pt.slideshare.net/EducacaoIntegralPTC/culutra-e-artes-49961282 - acesso 23/08/2016.

Por fim, antes de partimos para nossa visita guiada, fomos embalados pelas palavras de Hannah Arendt que trata sobre a Permanência do Mundo e a Obra de arte: 


No caso das obras de arte, a reificação é algo mais que mera transformação; é transfiguração, verdadeira metamorfose, como se o curso da natureza, que requer que tudo queime até virar cinzas, fosse invertido de modo que até as cinzas pudessem irromper em chamas.[...]
Dissemos acima que esta reificação, esta materialização, sem a qual nenhum pensamento pode tornar-se coisa tangível, ocorre sempre a um preço, e que o preço é a própria vida: é sempre na "letra morta" que o "espírito vivo" deve sobreviver, um amortecimento do qual ele só escapa quando a tetra morta entra novamente em contato com uma vida disposta a ressuscitá-la [...].
Hannah Arendt em A condição Humana.


Momentos de nossa nutrição estética






Nutridos esteticamente estávamos


Começamos nossa visita parando diante de algumas obras e nos questionando sobre os sentidos delas. Além do mais pudemos circular entre as obras apreciando o que mais nos chamasse atenção.
Refletimos sobre a representação do brasileiro, do caipira, do indígena, do negro, da mulher na sociedade brasileira. Inclusive nossa guia, a Mel, nos contou muitas curiosidades e até algumas "fofocas" a respeito de alguns quadros.
Contudo, será que essas representações efetivamente nos representam? Questão válida ao refletirmos sobre a descolonização do currículo e pensarmos sobre nossa postura (passiva e submissa) diante de uma obra de arte em um museu.






















Realizada a visita/ nutrição por meio dos quadros e das discussões, fomos tomar um delicioso café com pão de queixo e costurar as perguntas feitas no início da reunião aos temas levantados ao longo da visita.
A arte pode estar presente na escola em todas as áreas do conhecimento e não é necessária estar presente de forma pragmática/ ilustrativa, ou seja, pode aparecer como uma nutrição estética no sentido de trazer as grandes obras da humanidade para o ambiente escolar. Além do mais, a arte regional, local, do bairro precisa ser incorporada à escola. A arte pode permitir que a polissemia esteja presente no âmbito escolar favorecendo o desmonte de pontos de vista únicos. 
É importante permitirmos o acesso a diferentes aparelhos culturais aos alunos tanto nas regiões consideradas mais cêntricas, como também nas regiões mais periféricas, especialmente nas regiões onde moram. E é fundamental ocorrer uma apropriação dos mais diversos espaços escolares como os próximos à escola. Mas o mais importante é que São Paulo como cidade educadora faça parte do currículo sem que este seja um elemento engessado.
Descolonizar o currículo é algo que deve estar presente em nossa reflexão e práticas. Contudo, realizá-lo de forma efetiva é algo que estamos começando a abordar. Na realidade é importante romper com visões clássicas construídas historicamente. Mas a grande questão que se coloca é como fazer isso. Enfim, saímos do encontro pensando em ampliar nosso(s) olhar(es) e tentar não ocupar apenas uma visão eurocêntrica, mas uma visão que valorize a diversidade mundial como também brasileira.  
  




Marcos Eça e Viviane Moreiras/ 30-08-2016

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

CIEJA CINECLUBE - EDIÇÃO AGOSTO DE 2016

Que felicidade poder trabalhar com um filme, 
um documentário no CIEJA Cineclube!

Hoje, a professora Lourdes e eu, Marcos, coordenador pedagógico, tivemos esse grande presente.

Em parceria com a DRE Jaçanã/ Tremembé, que nos emprestou o DVD, tivemos a oportunidade de exibir o documentário PARATODOS do diretor Marcelo Mesquita.

Iniciamos a sessão do CIEJA Cineclube contextualizando o filme, conversamos sobre o que é documentário, se um documentário apresenta a "verdade" sobre um tema, falamos sobre ficção X não ficção e antes de assistir ao filme fizemos alguns combinados com os presentes, por exemplo, todos desligamos nossos aparelhos de telefones celulares.

Além do mais, antes de projetarmos o filme propusemos algumas questões aos alunos para que se fizessem ao longo do filme: o que chamou sua atenção ao ver o filme? quais podem ser seus possíveis temas? o que o título PARATODOS pode significar? pense em uma palava, frase, comentários, imagem que possa representar esse filme para você.

Enfim, a sessão se realizou de forma magnífica. Os presentes se deliciaram com o filme e com a conversa que tivemos após sua exibição. 

Essa conversa, esse bate-papo é o elemento mais importante em um cineclube porque nos permite trabalhar com múltiplos pontos de vista para refletirmos e nossa criticidade aflorar.

Enfim, somente podemos agradecer aos presentes e dizer que nos encontraremos no dia 14 de setembro para a próxima sessão do CIEJA Cineclube.

P.S.: as sessões do CIEJA Cineclube sempre acontecem nas 2as. quartas-feiras de cada mês das 15:00 às 17:30.

Marcos Eça e Prof. Lourdes















Marcos Eça