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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Rios subterrâneos em São Paulo

Disciplinas envolvidas: Ciências Humanas (História e Geografia), Informática Educativa e Educação Física.

A partir da meta anual do CIEJA de 2018 e de diversas práticas estudadas em JEIF (como baixar vídeos do youtube, como espelhar a tela do celular na TV das salas, como trabalhar com o Prezi e com GoConqr) incorporamos novas Tecnologias na Aprendizagem e iniciamos com  todos os estudantes da escola uma sensibilização sobre a história dos rios em São Paulo assistindo ao vídeo “Entre Rios” (BR, 2009, 25min) na sala de informática. Esse documentário narra o  processo de urbanização da cidade de São Paulo destacando a história da canalização do Rio Tamanduateí.


Após assistirmos ao vídeo, analisamos algumas causas históricas, políticas, econômicas e a urbanização nos dias atuais, bem como os rios no entorno da escola e do bairro (lembrando que no ano anterior os alunos já tiveram uma prévia analisando os rios e córregos do bairro onde moram e nas proximidades de seus trabalhos fotografando-os).

Após a discussão, os alunos visitaram sites (https://www.cidadeazul.org/ e http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br) que mostram a localização dos rios subterrâneos, utilizando os recursos que a tecnologia proporciona para localizarmos esses rios em São Paulo e nos bairros no entorno da escola, ao que se surpreenderam com a quantidade de rios subterrâneos que há em São Paulo.

Fizemos também um jogo realizado na aula de Educação Física, em que os estudantes responderam em grupo algumas questões utilizando a plataforma GoConqr sobre os rios de São Paulo. Em seguida,  os alunos se movimentaram na escola, com a dinâmica “caça ao tesouro” procurando envelopes que continham cartas como jogo da memória e tiras de papel com letras para formar palavras referentes ao estudo dos rios de São Paulo, a condição era encontrar em lugares próximos à água e formar a palavra que encontrou no envelope primeiro.

Finalizamos com a localização do rio subterrâneo na rua da escola fotografando os estudantes indicando a proximidade deste rio. E criamos um painel interativo em que os estudantes têm acesso a uma representação da cidade de São Paulo e a outra parte “camuflada” com a localização dos rios no bairro da escola, como podem ver nas imagens abaixo:





http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br

Professora Sandra Natali


















COMO FAZER BEM... NAS AULAS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA


COMO FAZER BEM... 
NAS AULAS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA

Todos nós sabemos fazer bem alguma coisa.

Desenvolvendo a autoconfiança e a autoestima, importante fazer com os estudantes da EJA, o desafio foi convencê-los a mostrarem através de cinco slides de um PowerPoint, aquilo que sabem fazer bem, cuidando para que a mesma habilidade não se repetisse na turma. E assim, em uma roda de conversa cada um deles foi refletindo e reconhecendo aquelas habilidades até então, desconhecidas por eles próprios.

Curioso é que ao ouvirem a proposta de trabalho, as falas iniciais foram: “Mas não sei fazer nada...” E após alguma reflexão perceberam que sempre há algo que sabem fazer bem, com destaque e que merece elogios. 

Enquanto alguns sabem passar bem uma camisa, outros sabem trocar bem um pneu de carro.

Enquanto alguns sabem limpar bem uma casa, outros sabem fazer bem uma sobremesa.

Todos possuem habilidades que merecem ser enaltecidas e podem melhorá-las aprendendo um pouco mais.

Com essa ideia na cabeça propusemos a construção de slides em que o estudante fosse convidado a pensar e produzir um texto de sua autoria, mostrando seu conhecimento prévio, aprendendo a selecionar imagens da internet e salvá-las no computador, a escolher um design para os slides, a colocá-los no modo apresentação de slides desde o início e assim por diante.

Desse modo, os estudantes puderam mostrar para seus colegas de classe aquilo que sabem fazer bem e realizamos uma sessão de apresentação de slides entre a turma, de forma colorida, alegre, prazerosa, com o uso da tecnologia, de maneira engajada e sustentável.

Foi um prazer compartilhar aquilo que sabemos fazer bem!

Professora Mara Degilio











A estudante Adriane, deficiente visual, com o auxílio da professora Mara e da estagiária Gisele realizou o seguinte trabalho:


























terça-feira, 30 de outubro de 2018

O MUNDO DO TRABALHO NAS AULAS DE INFORMÁTICA

O MUNDO DO TRABALHO

A ideia de desenvolver este tema no Laboratório de Informática surgiu durante nossos encontros nas JEIFs, após realizarmos uma consulta a nossos estudantes no início deste ano letivo para votarmos os temas a serem trabalhados durante os 2º, 3º e 4º bimestres.
Eles elegeram os temas de estudo e levamos em conta seu contexto para dar sentido ao aprendizado no CIEJA.
Traçamos algumas linhas para aproximar o tema o mundo do trabalho aos estudantes, de forma interdisciplinar, mas ele foi de fato se definindo conforme a receptividade das questões que foram abordadas.
Quando se busca um emprego é necessário apresentar-se ao empregador e propusemos a escrita de uma carta, em estilo protocolar. Cada turma escolheu livremente o local onde gostariam de trabalhar, procuramos juntos o nome do empregador e seu endereço. Pensamos quais qualidades seria interessante destacar e que encheriam seus olhos de interesse pelo candidato. Veio então a proposta de escrever três parágrafos: a) o primeiro apresentando a função desejada na empresa, b) o segundo descrevendo suas qualidades e c) o terceiro agradecendo e despedindo-se. Cada educando redigiu sua carta, conforme a função que mais se adequa à sua personalidade, sem repetição de funções, mas toda a turma escreveu para uma mesma empresa, pensando em compor o quadro de funcionários.
Na sequência, abrimos uma conta de e-mail para cada estudante e exercitamos um pouco o escrever mensagem, enviar mensagem e responder mensagem, utilizando o ícone do “clips” para enviar documentos em anexo.
A carta foi enviada por anexo à professora responsável pelo trabalho, como um exercício de simulação, como se de fato a estivessem enviando ao empregador.
Num segundo momento, caso o candidato tivesse sua carta aceita, seria necessário preencher uma ficha cadastral, com dados pessoais, familiares e experiência profissional. Assim, criamos uma ficha e cada estudante respondeu a sua, tendo o tempo hábil de procurar em casa o número de seus documentos e outros itens relacionados, tais como data de emissão de seu RG, zona e sessão do título de eleitor, entre outros.
Após o preenchimento dessa ficha cadastral, pensando numa próxima etapa do processo seletivo, que seria a entrevista de emprego, assistimos a um vídeo curto com dicas de como se sair bem numa entrevista de emprego, o que deve ou não ser verbalizado, como se vestir, como se comportar.


Fizemos um sorteio para que cada um explicasse à sua turma as dicas contidas no vídeo. Dada essa comanda, vimos o vídeo mais uma vez. Puderam explicar cada dica exibida e contribuir com suas experiências e vivências, o que enriqueceu bastante nossa busca ao “Mundo do Trabalho”.
Depois desse amadurecimento, propusemos a realização de uma entrevista de emprego, dentro da sala de aula, simulando como seria feita se no processo seletivo, se o candidato passasse pelas fases deste. Uma entrevista gravada em vídeo para nossa própria estimulação. E assim foi feito, cada estudante se ofereceu para exercer uma função dentro da atividade, como entrevistador, candidato, montagem do cenário, operador de vídeo, bastidores, entre outras. Mas o roteiro da entrevista foi produzido coletivamente. Todos puderam palpitar e idealizar a melhor empresa para se trabalhar naquele momento, o que o entrevistador poderia perguntar, o que o candidato poderia responder que não comprometesse o sucesso da sua proposta, e assim foi surgindo, coletivamente, um texto projetado no datashow, para que todos pudessem acompanhar o raciocínio, numa sequência de perguntas e respostas. Curioso é que percebiam palavras com grafia não adequada e sugeriam uma solução. Reconheciam quando determinada resposta não se adequava a uma entrevista bem sucedida e a corrigiam. Colocavam-se no papel de entrevistador e propunham uma nova pergunta, conforme a resposta anterior.
A simulação de entrevista foi realizada, filmada e apreciada na aula seguinte, para que pudessem reconhecer o que de fato deu certo e o que poderia ser melhorado. Aprenderam a se comportar num ambiente formal, de possível tensão emocional, e a se preparar para quando o momento surgir. É importante ressaltar que nossos estudantes com deficiência participaram ativamente de todo o projeto, dando palpites e participando da gravação da entrevista, espontâneamente.
Num outro momento, visitaram sites de emprego na internet que intermediam/ selecionam candidatos para as grades empresas.

Foi um sucesso!
Profª Mara Degilio 












   
















E que muitos empregos surjam para todos os estudantes...

Mara Degilio