VISITANDO A PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO
In loco agora...
Oportunizando e dando continuidade ao sucesso do Plano de Metas do segundo bimestre que foi constituído pelo
projeto em que alunos e alunas
abordaram obras com visitas à museus
virtuais retomamos agora, com a visita real ao Museu Pinacoteca do Estado de
São Paulo.
A Pinacoteca de São Paulo é o museu mais antigo do Estado, foi projetada
no final do século XIX pelo arquiteto Ramos de Azevedo. Ao lado da Pinacoteca
se encontra o Parque da Luz criado em 1798, primeiro espaço de lazer da
população paulistana.
O
acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência de 20 obras do Museu
Paulista da Universidade de São Paulo, de
importantes artistas da cidade como Almeida Junior, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras e Oscar
Pereira da Silva. Com o passar dos anos formou um significativo acervo, com
quase 10 mil obras.
Logo,
ao entrar, no Octógono, 1º andar nos deparamos com a apresentação de Laura
Lima, com sua oficina de alfaiataria em funcionamento, tendo como testemunha o
público, o trabalho dialoga com o Bairro do Bom Retiro, com sua tradição de
oficinas de costura, lojas de tecidos e confecções. Conversamos com um dos colaboradores
desse projeto que nos deu mais detalhes sobre esta exposição:
O espaço deslumbrou os olhares atentos e curiosos dos Jovens e Adultos, beleza da arquitetura, grandiosidade e reconhecimento das obras e seus artistas estudados em sala de aula. Destacando que muitos deles nunca haviam visitado um museu.
Fomos então, ao primeiro andar apreciar a exposição Mulheres radicais: arte latino-americana, que aborda uma lacuna na história da arte ao dar visibilidade à surpreendente produção, realizada entre 1960 e 1985, de mulheres residentes em países da América Latina, além de latinas e chicanas nascidas nos Estados Unidos. entre elas as brasileiras Leticia Parente, uma das pioneiras da vídeoarte, e Teresinha Soares, escultora e pintora mineira que vem recebendo atenção internacional recentemente. O grupo de artistas pioneiras partiram da noção do corpo como um campo político e embarcaram em investigações radicais e poéticas para desafiar as classificações dominantes e os cânones da arte estabelecida. acerca da representação simbólica e figurativa do corpo feminino no período em destaque.
A exposição veio ao encontro aos vários temas pertinentes já estudados nos projetos elaborados coletivamente, equipe escolar e comunidade, o que agregou e ampliou os conhecimentos dos estudantes.
Professora Regiane
