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terça-feira, 23 de abril de 2019

E pensar sobre a adolescência é fundamental...

Na JEIF de hoje, começamos um breve estudo sobre a adolescência e para iniciarmos esse movimento propusemos o seguinte exercício autoral aos professores:

Ufa, parabéns! Você sobreviveu à adolescência. Provavelmente superou as mudanças no corpo, no humor, nos hormônios. Enfrentou o medo, as espinhas e a reprovação dos amigos. Deixou as discussões com a família para trás e agora é um ADULTO. Mas, afinal, o que isso significa? Como a adolescência influenciou quem você é hoje? Que conselhos ou novidades você contaria para aquele adolescente do passado? Quanta coisa, não é mesmo? Pois agora convidamos vocês a praticarem esse exercício: escreva um bilhete para o adolescente que você foi. Deixe as ideias fluírem...

Boa viagem!


Alguns professores compartilharam essa escrita conosco, leia-as abaixo:







Angélica Oliveira e Marcos Eça

sexta-feira, 12 de abril de 2019

CIEJA VILA MARIA NO EVENTO: ENVELHECI, E DAÍ?


ENVELHECI, E DAÍ?


Na manhã de 05/04/2019 nossos estudantes participaram de um conjunto de palestras no Auditório da Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros e aproveitaram muito as apresentações feitas por profissionais de diversas áreas, sempre voltadas ao Idoso.  

Compareceram os estudantes mais experientes e também os jovens, demonstrando seu interesse em conhecer mais a respeito do assunto, uma vez que todo jovem também se tornará idoso algum dia.

Quem os acompanhou foi a professora Mara. Ela lembrou que envelhecer é da natureza humana e ponto, não tem outro jeito, que é uma realidade de quem está vivo e não uma desgraça. 

Bacana agora é saber como vamos fazer e tocar em frente, de forma saudável, lúcida e com boa qualidade de vida.

E lá estiveram pra saber como!

Foram recebidos com toda cortesia e alegria.



Música alegre sobre a passagem do tempo, encenações divertidas e bem intencionadas que revelaram o foco das palestras e diversas outras encheram de conhecimento os estudantes do Cieja.

As boas vindas ficaram por conta do senhor Subprefeito Dário e do Senhor Nelson Marques, da supervisão de Esportes e Lazer da Prefeitura Regional, do chefe de Gabinete Claudinei e  da supervisora de cultura Débora Brasil.

A 1ª palestra foi PAPO DE VELHA MODERNA, proferida por Sueli Gonçalves e Mimi Matti, que lembraram que precisamos no reinventar e nos tornarmos agentes ativos da 3ª idade. Há atualmente um fenômeno mundial sem precedentes, em que 4 gerações atuam juntas no trabalho. Chega de turma nem, nem: - Nem estuda, nem trabalha!


Na sequência a vereadora Adriana Ramalho apresentou-se e nomeou a geração da Terceira Idade como Idade da Sabedoria, que se conquista com o passar do tempo. Revelou que tramita na Câmara um Projeto de Lei para a Idade Ativa e apresentou o JOMI - Jogos Municipais para Idosos, com diversas modalidades esportivas, como bocha, truco, basquete, dança de salão, entre outras.

Pausa pra café e descontração da turma. Afinal, nem só de palavra e audição vive o homem!!

Apresentou-se também a enfermeira Talita, trabalhadora da URSI (Unidade de Referência da Saúde do Idoso), atuante no prédio da UBS próxima à Rua Chico Pontes e revela o PAI, Programa de Acompanhamento do Idoso, para aqueles que vivem sozinhos.

Ela esclarece que há uma grande diferença entre os termos senescência e senilidade no âmbito teórico e também na vivência. Ambos são ligados ao envelhecimento. Senescência é a fase caracterizada pelas alterações do corpo que são decorrentes de processos fisiológicos, que não caracterizam doenças e são comuns a todos os elementos da mesma espécie. São exemplos de senescência a queda ou o embranquecimento dos cabelos, a perda de flexibilidade da pele e o aparecimento de rugas.
Já a senilidade é um complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento. Assim é a perda hormonal no homem que impede a fertilidade, a osteoartrose, a depressão e o diabetes, entre outros comprometimentos.

O palestrante Alexandre T. Ramos fala sobre os Direitos dos Idosos, e da obrigação de conhecermos o Estatuto do Idoso, cujo exemplar impresso pode ser obtido no 1º andar da Rua Líbero Badaró, 119, local onde está sediado o Conselho dos Direitos Humanos, em São Paulo. Lembra que o dia 1º de Outubro é comemorado o Dia do Idoso e que há isenção de IPTU, quando solicitado.  Vai inaugurar a “Cidade da Longevidade”, espaço de políticas públicas dos idosos, com trabalho intergeracional. Revela o programa “Idoso Conectado”, para que os idosos se apropriem das tecnologias digitais atuais e convivam em consenso entre os mais jovens.
A palestrante Dinéia Cardoso, informa que nos dias 6, 7 e 8 de maio 2019 haverá a 5ª Conferência do Estatuto do Idoso e da importância de movimentar-se e alongar o corpo, dando flexibilidade também à mente.

Já a palestrante Shirley Suzuki coloca de pé os presentes, ensina alguns exercícios físicos do TAI CHI PAI LIN, fazendo com que o sistema linfático se agite e toda mágoa e rancor sejam dirigidos aos linfonodos e expulsos do corpo.

Como encerramento, mais música, alegria, balanço do corpo e descontração.
Foi uma manhã prazerosa, com conhecimento adquirido fora da escola, e uma tempestade de boas ideias pra serem colocadas em prática.

Profª Mara Celina Degilio

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Visitação ao Centro Cultural São Paulo


Com base em nosso tema do 1º bimestre – “Direitos Humano” , contatamos algumas informações históricas e geográficas da localização do atual prédio e da sua proposta acessível às práticas culturais e de pesquisas e estudos em que os alunos conheceram que de uma antiga nascente Itororó, nasce o Centro Cultural São Paulo.
Ao chegarmos ao  espaço, os alunos foram surpreendidos com uma prática de dança, onde puderam observar todas atividades culturais distribuídas em  um prédio de fácil acesso. Realizamos um pequeno “tour” com o apoio de um monitor à biblioteca,  teatro, mirante em que  aproveitaram para observar com muito entusiasmo os arredores do prédio, admiraram algumas obras de arte, em especial à de Tarsila do Amaral “Procissão” e por fim fomos ao cinema assistir ao filme “ A minha Amiga do Parque” de Ana Katz. Realizaram uma interpretação oral com muita sensibilidade com relação a rotina de uma mulher  cuidar de um filho sozinha. 

Professora Sandra Natali  








terça-feira, 9 de abril de 2019

PRA FALAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, A JEIF PRECISA SER PRA LÁ DE ESPECIAL

PRA FALAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 
A JEIF PRECISA SER PRA LÁ DE ESPECIAL

Se você tem uma deficiência provavelmente não é sua culpa, mas ficar culpando o mundo ou esperar dó de alguém não vai te ajudar em nada. Você deve manter um pensamento positivo e aproveitar o máximo de cada situação. Se você tem um problema físico, não pode se permitir ter um problema psicológico também.
Nas jeifs do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme, abordamos temáticas que sejam significativas e trazidas pelos educadores a partir de suas dificuldades diárias.

Nesse movimento, uma questão que se coloca é como trabalharmos com os estudantes com deficiência, que atividades levar para eles, como potencializar seus saberes e valorizá-los, como ajudá-los em relação aos saberes acadêmicos (e não acadêmicos) especialmente a leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático.

Enfim, hoje nos aprofundamos nessa seara.

Para iniciar nossa reunião entregamos a pauta dentro de um envelope em formato de quebra-cabeça para que os educadores a montassem. 
Foi uma delícia! 
Foi um momento relax! 
Foi quase um momento de terapia ocupacional!










Na sequência propusemos uma dinâmica ao grupo. 
Sabemos que não somos "pessoas com deficiência". 
Mas gostaríamos de colocar os professores nesse "lugar".
Para tal, pedimos que se levantassem, colocassem as mãos para trás - a partir desse momento perderam as mãos - e escrevessem seu nome usando um pincel e tintas.
Poderiam usar a parte do corpo que quisessem. 
Inicialmente nos pediram para abrir os potes de tinta e usaram a boca, os pés, o antebraço, escreveram o nome com pingos, empregando técnicas japonesas o que nos faz pensar sobre dificuldades e nas tantas possibilidades  que há ao tratarmos de diversas questões no âmbito escolar.

Os dois vídeos acima retratam esse momento 
como também as imagens abaixo:








 



 

 








Ocorridos esses momentos passamos para um estudo de cada um dos estudantes com deficiência do CIEJA Vila Maria. 
Os professores do período da manhã receberam uma cópia desse material impresso e fomos lendo os slides e complementando as informações com a PAAE Maria Lúcia e pensando em possibilidades de trabalho para cada um dos estudantes. Esse é apenas o início do trabalho, ainda bem que teremos todo o percurso ao longo desse ano.

Organizamos também um documento em que há todos os estudantes com deficiência do CIEJA (abaixo há um modelo de ficha confeccionada para cada estudante) e entregamos uma cópia desse material aos professores que trabalham com eles.
O conceito é o professor saber o que o estudante realiza e o que poderá ser potencializado nas suas aulas a partir desse documento.


Mas apenas detectar e ter dados é pouco,
são necessárias
Intervenções Pedagógicas na EJA
Falarmos de Educação Especial na EJA e encontrarmos estudos, práticas e intervenções pedagógicas é um pouco raro. Geralmente há o olhar para as crianças, ou melhor, os teóricos e acadêmicos não imaginam que um jovem, um adulto e até mesmo um quase senhor(a) possa nunca ter ido à escola. Partindo dessa premissa, decidimos produzir um vídeo em que registramos nossas próprias intervenções no sentido de refletirmos sobre nossa prática e produzirmos cada vez mais material pedagógico significativo ao público do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme. Então, vamos lá...

Importante dizermos que o CIEJA Vila Maria é uma escola regular da Prefeitura de São Paulo, ou seja, não é uma escola especial. Porém, como recebemos muitos estudantes com deficiência, como educadores estudamos, nos debruçamos e nos aprofundamos em cada vez mais podermos contribuir e melhorar a vida dessas pessoas. Esse é o início de um caminho que precisa, merece e será desbravado por nós.
Angélica Oliveira e Marcos Eça

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Poesias Coletivas “Direitos Humanos” - módulo 3 matutino, sob a orientação da profª Beth Squio

Poesias Coletivas: “Direitos Humanos”, módulos 3 matutino, 
orientação: profª Beth Squio

Desde o início do ano de 2019, todas as áreas do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme estão trabalhando com o projeto “Direitos Humanos". A  área de Linguagens e Códigos, apresentou várias estratégias e práticas de aprendizagem para o desenvolvimento das competências leitora e escritora dos estudantes.

Neste  projeto, apresentamos diversos textos, poesias, contos, crônicas, e o romance A hora da estrela de Clarice Lispector, os quais  foram a base para que os estudantes escrevessem coletivamente poemas sobre “Direitos Humanos”.

A área de Linguagens e códigos seguiu algumas etapas para atingir um dos objetivos do desenvolvimento da aprendizagem:

     a)   repertoriamos os estudantes sobre a temática;
     b)   despertamos o prazer da leitura com oferecimento de “caixas de leitura” as quais  foram idealizadas pela coordenação pedagógica;
    c)   fizemos leituras diversas  na biblioteca da escola e no Espaço Verdejando e também dinâmicas como o jogo da linha sobre o preconceito;
    d)   solicitamos aos estudantes que elaborassem coletivamente uma nuvem de palavras dentro do campo semântico do assunto em questão;
    e)   utilizamos estas mesmas palavras para formar frases individualmente;
   f) apresentamos a estrutura da poesia; na sequência os estudantes produziram versos.
  g) pedimos a eles que preparassem gradualmente, poemas de 3 a 4 estrofes, as quais foram lidas em classe.
  h)   na etapa final, solicitamos que eles escolhessem os melhores versos de cada um e juntassem com conectivos  para que formassem apenas um poema. Uma poesia coletiva!
  i)  os poemas foram digitadas pelo aluno aluno Maicon do módulo 3F, a arte foi feita pela Gerusa e os alunos colaram e colocaram penduradas na entrada do Cieja seus textos.
 
Desta forma estimulamos o desenvolvimento da autonomia com a simplicidade dos versos que abrem o caminho para diversas outras atividades, além de ampliar a conscientização para se tornar um cidadão crítico, que entende quando um direito está sendo  respeitado ou violado.

Módulos envolvidos: 3A,3B, 3C, 3D, 3E e 3F

Professora Beth Squio

Abaixo acompanhe os textos expostos e 
momentos de todo esse processo: