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terça-feira, 30 de maio de 2017

Mulher que acolhe: Direitos Humanos: Violência contra a mulher - Módulo 4 da manhã

Dentro da temática “Direitos Humanos: Violência contra a mulher”, debatemos, questionamos, aprendemos, reinventamos, descobrimos e nos encontramos.
Nessa atividade, as alunas dos Módulos 4 do período da manhã do CIEJA receberam homenagens dos homens, visitaram o mural construído coletivamente, e também foram convidadas a conhecer e falar sobre uma mulher espetacular, guerreira, que trabalha, sorri, chora, desiste, tenta de novo, que cuida dos filhos, que casa, descasa, casa de novo... Uma mulher que acolhe em si suas dores e as dores do outro.
As alunas foram direcionadas a um espaço reservado para conhecerem e falarem dessa misteriosa mulher. A curiosidade tomou conta de todos...
Quando se depararam com essa mulher, por meio de um espelho, os depoimentos e reações foram surpreendentes. Momentos gratificantes e valiosos, onde puderam ter a chance de redescobrirem suas identidades. Num olhar para si mesmas, enxergando infinitas possibilidades de construírem, reconstruírem, e com isso concluíram sobre a importância e o valor de terem voltado à escola, depois de tantos encontros e desencontros da vida. Isso é inclusão.
Professora Débora – Ciências da Natureza






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quinta-feira, 18 de maio de 2017

CRÔNICA DO EMPREGO APOIADO

Crônica do Empregado Apoiado no CIEJA por Marcos Eça

Manhã friorenta de uma quinta-feira. 18 de maio de 2017. 
Em uma reunião da SME nos haviam informado de uma possível parceria com a APAE sobre a possibilidade de alunos com deficiência intelectual - DI - poderem ser encaminhados ao mercado de trabalho por meio de uma parceria APAE e escola, conhecida como EMPREGO APOIADO.
Nessa manhã friorenta - mencionada acima - havia vários pais, mães, responsáveis dos alunos com deficiência no auditório do CIEJA para uma reunião com a amável e esclarecedora Márcia Pessoa (funcionária da APAE).
Márcia nos contou que o emprego apoiado é uma proposta de inclusão profissional que já conseguiu incluir mais de 3000 mil jovens e adultos com deficiência intelectual no mercado de trabalho. No ano passado foram cerca de 450 pessoas. Nesse momento, nossos olhos brilharam de entusiasmo como também de muitos dos presentes. Olhos brilhantes e sonhos são importantes para quem é educadora/educador. 
Márcia nos explicou que qualquer pessoa com DI poderá participar do emprego apoiado desde que deseje, tenha vontade. Lembrou que a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho surgiu após a Segunda Guerra Mundial devido às diversas pessoas que foram mutiladas.
A manhã foi esquentando a medida que Márcia nos explicou que quem pode participar do emprego apoiado será capacitado na própria empresa e que mesmo quem não é alfabético poderá participar pois pode tirar um xerox, entregar correspondências e nos narrou uma linda experiência que tentarei resgatar em minha memória...

"Em uma empresa trabalhava uma pessoa que tinha muita dificuldade de entregar as correspondências e esta era sua função. A partir dessa 'dificuldade' a empresa decidiu identificar cada setor com uma cor e cada correspondência tinha o envelope da cor do setor para onde seria encaminhada. A partir dessa simples mudança, essa pessoa com deficiência se tornou um exímio 'carteiro' nessa empresa. Isso é inclusão, ou seja, valorizarmos as potencialidades das pessoas com deficiência e tornar sua aprendizagem concreta por meio de cores, símbolos, figuras... Tanto a empresa muda seu olhar, como as pessoas com deficiência."
  
Em sua explicação, Márcia deixou claro que as empresas analisam a função compatível para cada aluno e desenvolve um processo de capacitação que é acompanhado pela equipe da APAE de 15 em 15 dias ou, pelo menos, 1 vez por mês.

Frisou que o mais importante é a pessoa com deficiência querer trabalhar e ter o apoio da família, especialmente em relação à locomoção. Mas apontou que sempre tentam conseguir um emprego na região onde a pessoa reside, como também tenta empregar o aluno em empresas que disponibilizem ônibus fretado, sempre que possível. 

Lembrou que das pessoas que decidem participar do emprego apoiado pelo menos 92% aderem ao programa e adquirem cada vez maior autonomia.

Frisou que a família tem de dar apoio porque há regras nas empresas, por exemplo: horário a seguir, uso de uniformes e que avaliam 32 competências dos que participam do projeto.

De forma geral, as pessoas com deficiência seguem regras muito bem. Por essa razão, executam uma atividade com maestria nas mais variadas empresas.

A grande dúvida levantada foi em relação ao BPC (Benefício de Prestação Continuada). Explicou que se o aluno quiser poderá fazer parte do projeto por 1 ou 2 anos como aprendiz e nesse caso trabalhará 4 horas, recebendo um salário proporcional as horas trabalhadas e seu benefício. Após os 2 anos, o aluno continuando a trabalhar entrará na categoria CLT e terá de trabalhar 8 horas e aumento salarial. Nesse momento, a família é a responsável por ir ao INSS para suspenderem o benefício. Caso o aluno deixe de trabalhar por alguma razão, o benefício poderá ser resgatado após a tramitação legal. Disponibilizou a lista de documentos para quem deseje participar efetivamente da parceria e a partir da análise do perfil dos alunos poderão trabalhar em uma das seguintes empresas: MC Donald's, Supermercado Roldão, Grupo Pão de Açúcar, Casas Bahia, Ponto Frio, Aché, Serveng, Natura e outras empresas.
Tudo isso a partir da lei de quotas que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas com deficiência.

Lista de documentos entregues, ficha cadastral da APAE também entregue e próxima reunião (roda de conversa) marcada para o dia 01 de junho de 2017 às 10:30 no auditório do CIEJA Vila Maria.

Nos veremos lá. Termino essa crônica com a imagem de uma irmã de uma aluna chorando de emoção e dizendo "eu tenho medo..." Apenas lhe disse: pássaros são feitos para voar, confiem e acreditem nas filhas, filhos, irmãs, irmãos, parentes de vocês e permitam que tentem esse voo porque podem ir muito mais longe do que jamais pudermos sonhar. Sonho é fundamental para quem é educadora/educador como sempre disse nosso pirotécnico Raul Seixas:
Sonho que se sonha só
É só um sonho que sonho só
Mas sonho que se sonha junto é realidade.

Acompanhem abaixo alguns momentos de nossa reunião.









Marcos Eça

quarta-feira, 17 de maio de 2017

PAUTA interativas e criativas NA JEIF...

Movimentos, gestos e olhares interativos e criativos 
nas pautas das Jeifs do CIEJA Vila Maria

Criar? recriar? DEScriar?

Tecer? Destecer? REtecer?

Pensar? (re)PENSAR? (des)pensar ou dispensar?

Refletir? (des)refletir? RErefletir?

Entender e DESENTENDER?

INVENTAR? desinventar? REINVENTAR?

Enfim... dicotomias há algum tempo me movem e DESmovem...

Por essa razão (e outras mais) me propus um desafio para as reuniões de Jeif que coordeno no CIEJA Vila Maria com o apoio da direção, ou  melhor, optamos (conscientemente) em levarmos a nossas reuniões (sempre que possível) PAUTAS interativas/ reflexivas, com olhares diferentes, criativos, inventores e, quiçá, mobilizadores...

Pensando no dito acima, tínhamos um desafio: propor uma, quem sabe duas e até três reuniões em que a temática é IDENTIDADE. Para tanto, começamos a nos questionar e criar/ inventar/ tecer/ pensar/ refletir sobre: o que é identidade? quem sou eu? quem é você? quem somos nós?

E chegamos a um conceito que talvez nos aponte para um caminho a fim de esboçarmos fios de respostas para esses questionamentos: tal conceito é o de BRICOLAGEM... Nossa identidade seria próxima a um processo de bricolagem em que não estamos prontos, mas nos constituímos ao longo de um processo constante e a partir de nossa relação com o outro...


Possivelmente um SUJEITO "revestido em/ de bricolagem" possa materializar o que entendemos por identidade(S) ou até possamos falar em MALHAS IDENTITÁRIAS...

A partir de tal, elaboramos a seguinte capa da pauta para a Jeif de 16 maio em que a identidade é nosso eixo:



Pensando em tudo isso, ao abrirem a pauta, propusemos os seguintes questionamentos aos professores e refletimos sobre eles:


Entregamos também uma faixa como uma régua de 30 cm em EVA azul que seria nosso caminho a percorrer, isto é, nosso eixo, nosso sentido, nosso chão... O que faríamos com essa faixa? Somente ao final da reunião seria revelado.

Mas antes acompanhe as páginas de nossa pauta:



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A partir dessa página, conversamos sobre as questões acima, filosofando um pouco mais do que dando respostas certeiras e únicas para começarmos a pensar sobre a IDENTIDADE através do trailer  e de uma cena do filme O Palhaço (Brasil, 2011) de Selton Mello:



Conversamos sobre o protagonista do filme que é um artista que não tem identidade, o documento de identidade, seu RG e o quanto isso é simbólico em relação a sua crise de identidade, em querer continuar sendo um artista ou não: essa cena pode ser encontrada em 1h 5min e 5seg do longa-metragem.

MAS é importante lembrarmos que havíamos planejado antecipadamente - dado que montamos um calendário com os professores do que realizaremos em cada uma de nossas Jeifs durante o 2º bimestre (teremos esse gesto/ movimento nos 3º e 4º bimestres) - que estudaríamos o tema a partir do que o sociólogo polonês Zygmunt Bauman propõe em sua teoria a respeito do que define como modernidade líquida e modernidade sólida.

Para introduzirmos a obra de Bauman, assistimos a dois fragmentos da seguinte entrevista dada ao programa Pensamento sem Fronteiras (de 0 a 7min e de 17min a 22min):


E chegamos finalmente em seu livro Identidade: decidimos ler alguns excertos de sua obra para discutirmos todas essas questões e muitas outras que possam surgir...


Além do mais, complementamos e ampliamos o estudado por meio da indicação da obra A identidade cultural na pós-modernidade de Stuart Hall e uma entrevista de Bauman abordando a modernidade líquida e a educação.

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Na próxima Jeif, 23 de maio, terminaremos a leitura do texto de Bauman e nos aprofundaremos um pouco mais. Ainda veremos um trecho do filme Macunaíma (Brasil, 1969) de Joaquim Pedro de Andrade para refletirmos sobre a identidade do brasileiro e começaremos a dirigir nosso olhar para a identidade das pessoas com deficiência por meio do estudo do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015) e uma eflexão a partir do vídeo O que é privilégio? 

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Também ampliaremos todas essas questões por meio do trailer do filme Fragmentado (EUA, 2017) de M. Night Shyamalan...


...para pensarmos sobre as malhas identitárias. Terminaremos com um pouco de literatura pensando nos heterônimos de Fernando Pessoa...



Ufa... um trabalho de tecitura, de criação e inventividade.

E o que fizemos com a faixa azul de EVA?



Simulamos a banda ou fita de Mobius no sentido de que ao mesmo tempo que vemos dois enxergamos um, ou melhor, talvez essa fita materialize o quanto nós como sujeitos somos multifacetados, múltiplos, vários, diversos, diferentes.
Enfim... temas polêmicos que nos fazem pensar a respeito de nossas educandas/os e nosso território enquanto educadoras/es. E seguimos/ seguiremos pensando...
Marcos Eça

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Atividade com a Música “Mulher eu sei” – Chico César

Atividade com a Música “Mulher eu sei” – Chico César

A partir da leitura e discussão da música, foi proposto aos alunos um (re)trabalho seja reescrevendo a música ou elaborando cartazes que falassem do “ser mulher”, da sensibilidade e principalmente da questão da violência contra a mulher, provocando reflexão sobre os temas e exercitando a linguagem.
Professor Alexandre
 
 
 
Alunos do módulo 4B
 


Alunos do módulo 4E
 
 
Maria de Lourdes, módulo 4A



Carol, módulo 4F
 









 

Pensando sobre a inclusão: módulos 1A e 1B

Pensando sobre a inclusão...


Abrindo os trabalhos do segundo bimestre que tratará da inclusão escolar, onde refletiremos sobre as pessoas com deficiência, com dificuldade de aprendizagem, o adolescente e o idoso, os alunos dos módulos 1A e 1B nas aulas de Informática pesquisaram sobre a inclusão escolar e destacaram as imagens que mais chamava a atenção de cada um. Essas imagens foram salvas e impressas, compondo assim um painel.







Professora Gislene (módulos 1 - alfabetização)