No dia 02 de agosto, cumprimos mais uma meta de levarmos para a comunidade escolar palestras que discutem temas importantes para todos nós.
A professora Sandra iniciou apresentando o palestrante Alexandre Natali Carlos e disse que essa apresentação sobre “A história da saúde no Brasil” se liga com o tema do bimestre - Você tem fome de quê? Disse, ainda, que seria uma palestra em tom de conversa.
O palestrante Alexandre começa citando a frase “O corpo se cura por si mesmo. O médico é só um assistente da natureza” de Hipócrates, uma das figuras mais importantes da medicina. Esse filósofo foi o primeiro a reconhecer a medicina como uma ciência de área autônoma e que para ser realizada com resultado precisa de experimentação e observação.
Hipócrates, ainda, sugere uma medicina humanizada e cuidar das doenças de várias formas. Os estudantes de medicina quando se formam fazem o juramento hipocrático que diz que esse profissional está ali para prestar serviço honestamente e ser ético.
O Alexandre também lembrou de outro filósofo chamado Galeno que contribuiu para o exercício da medicina dizendo que é preciso observar o ambiente como forma de saber se é causador de doenças. Ele chama atenção mostrando que a doença não está apenas nas pessoas fisicamente.
Apresentou também um cientista chamado Andreas Vesalius que estudou a anatomia humana abrindo cadáveres de várias formas, muitas vezes, ele se arriscou com esses corpos, pois abrigavam órgãos podres. Esse cientista documentou seus estudos em livros realistas e que foram/são referências na medicina.
Uma pergunta foi feita a todos que estavam assistindo a palestra que foi “Antes de existirem as UBS, como era? Discutimos rapidamente e o palestrante informou que teve uma época na história humana que não existia anestesia e demonstrou como ocorria as cirurgias. Um estudante contou que morava em um lugar distante, não tinha acesso a saúde pública, que seu colega foi picado por uma cobra e que ele teve que fazer um procedimento para evitar a morte do acidentado.
O palestrante informou que o primeiro hospital que tivemos no Brasil foi a Santa Casa de Misericórdia. Ela começou a funcionar na cidade de Santos em 1543. Ela ficava nos portos, atendia enfermos dos navios e da cidade, mas não atendia a todos.
Foi apontado, também, muitos marcos históricos da ciência e que proporcionaram avanços na medicina. Como: experimento sobre a circulação do sangue, observação de bactéria, invenção da vacina, descoberta do raio X, experimento de cultura de tecido, descoberta do colesterol, antibióticos, DNA e outros mais.
O Alexandre continuou lembrando do presidente Getúlio Vargas, pois ele criou a carteira de trabalho e o acesso à saúde (1953). A partir disso, tinha direito à saúde quem tinha trabalho. Quem não tinha, utilizava outros recursos.
Na constituição de 1988 ocorreu a criação do SUS, que tem como objetivo proporcionar o acesso à saúde para mais cidadãos brasileiros. Nela temos escrito que a saúde é direito de todos e dever do estado.
As unidades básicas de saúde (UBS) surgem logo após a criação do SUS, como busca de maior eficácia no tratamento dos pacientes. Tem vários profissionais e são equipes multidisciplinares.
Logo após esse histórico, o palestrante apresentou um slide informando quem procurar? UBS…UPA…SAMU..Hospital…,AMA…Isso foi de grande importância, para que as pessoas sejam atendidas rapidamente, pois procurarão o local certo.
Terminamos a palestra com a seguinte pergunta: O que vocês acham que está faltando, ou sente falta no nosso sistema de saúde?
Alguns estudantes responderam essa pergunta, houve falas que reclamaram do atendimento, outras elogiaram, mas chegamos a conclusão que precisa melhorar. Porém, é um sistema ousado e que permite que todos tenham acesso de graça a serviços de saúde.
Como se diz “ Se não está bom com ele, será pior sem ele”.
O Alexandre fechou a noite com uma frase “Amar a medicina é amar cuidar de pessoas de forma humana.”
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