Partilhar

quinta-feira, 29 de março de 2018

REUNIÃO CONJUNTA CIEJA SANTANA E CIEJA VILA MARIA

REUNIÃO CONJUNTA 
CIEJA SANTANA E CIEJA VILA MARIA

Ficamos assim:
você jogas as queixas no telhado;
eu ponho as manias de lado,
você lava a escadaria,
eu rego o jardim.

Flora Figueiredo































Em um movimento de parceria, a primeira reunião pedagógica de 2018 ocorreu envolvendo os educadores do CIEJA Santana/ Tucuruvi e do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme. Nos encontramos às 14:00 no CIEJA Santana para realizarmos essa reunião e pensarmos em conjunto sobre o que nossos estudantes têm em comum e de diferente, levando em conta o Currículo da Cidade.

Iniciamos o encontro com uma dinâmica afetiva em que cada educador do CIEJA Vila Maria entregou um chocolate com uma mensagem a um educador do CIEJA Santana. Após esse momento de introdução, os educadores do CIEJA Santana nos apresentaram o espaço educativo.










Na sequência fomos ao Laboratório de Informática para iniciarmos nossos estudos. Mas antes fizemos uma breve apresentação de todos os presentes em que cada um disse seu nome e em que área trabalha. Entregamos a pauta em formato de livreto, na tentativa de reproduzirmos o Currículo da Cidade em miniatura e lemos a epígrafe escrita pelo coordenador pedagógico Marcos Eça que trouxe à tona alguns conceitos, eixos, ideias desse documento. Aproveitamos para ler o índice e saber como a reunião foi organizada.





A seguir propusemos uma "brincadeira séria". Convidamos a todos a fazerem uma cruzadinha que tinha como palavra-chave o termo CURRÍCULO. Todas as outras palavras giravam ao redor de conceitos, termos, palavras-chaves presentes no documento Currículo da Cidade. 




Esse momento lúdico nos preparou para a leitura do texto O aluno não é mais aquele! E agora, professor? A transfiguração histórica dos sujeitos da educação de Antônio Fávero Sobrinho. A discussão foi intensa e saborosa porque alguns educadores presentes são mais "tradicionais" enquanto outros mais progressistas. É dessa forma que avançamos enquanto educadores ouvindo e discutindo com quem não compactua dos mesmos conceitos que nós.
















Realizado esse primeiro momento de estudo, passamos para o café porque após alimentarmos o intelecto é preciso alimentar o corpo também.
Ao retornarmos para o Laboratório de Informática, assistimos a uma cena do filme Eu, Daniel Blake de Ken Loach para contrapormos ao texto do Fávero no sentido de que o artigo aborda questões referentes a adolescentes e jovens e o filme, na cena escolhida, retrata o conflito de um senhor que precisa dar entrada no Seguro Desemprego.

O eixo do nosso trabalho reflexivo foi a seguinte pergunta: 
que currículo queremos/ construiremos para nossos estudantes?

Para pensarmos sobre esse questionamento lemos diversas definições de currículos dos mais diversos teóricos. Devido ao tempo, não as discutimos o que será realizado em nossas formações.



Para finalizarmos a reunião, fomos convidados a deixarmos nossa marca no CIEJA Santana. Para tal, pintamos nossas mãos com tinta guache e as imprimimos em um mural contendo uma árvore. Isso porque Currículo também é impressão, marcas, rastros e arte. Agora que venha próximo encontro entre os CIEJAS para continuarmos nossas trocas, debates e discussões.






Angélica Oliveira e Marcos Eça

MURAL INTERATIVO NO CIEJA VILA MARIA

Nesse ano esse é o terceiro mural interativo que realizamos.

Dessa vez estamos em clima dos emojis e propusemos a seguinte pergunta a todos os que passam pelo mural:

VOCÊ JÁ SORRIU HOJE?

Esperamos com essa simples pergunta promover um breve momento de descontração e de leveza no nosso dia a dia.



Também sugerimos que cada um pegue uma pílula da felicidade que nada mais é do que uma mensagem para olharmos a vida de forma mais positiva e agradável.



Se você ainda não visitou nosso mural, venha o mais rápido possível.

Angélica Oliveira e Marcos Eça 

sexta-feira, 23 de março de 2018

CIEJA NO SESC BOM RETIRO - TRAVESSIAS OCULTAS LASTRO BOLÍVIA

TRAVESSIAS OCULTAS LASTRO BOLÍVIA - manhã


No dia três de maio de 2018 os estudantes do período da manhã tiveram a honra de visitar a Sesc Bom Retiro para observar a exposição Travessias ocultas e Lastro Bolívia. A obra foi organizada por oito artistas brasileiras todas mulheres, que visitaram 5 cidades da Bolívia, a fim de conhecer e estudar um pouco da cultura, tradições e cultos religiosos da região.
Fomos recepcionados por 3 monitores bem atenciosos, e os mesmos dividiram a turma em 2 grupos, cada grupo ficou em um andar do prédio. Os monitores iniciaram uma roda de conversa com os estudantes, explicando o porquê da exposição ser apresentada no Sesc Bom Retiro, pois há um grande número de Bolivianos que residem no bairro.
Os estudantes foram estimulados a refletir sobre o nosso cotidiano, os acontecimentos em torno das diversidades, a importância do respeito, a cultura e tradições, de outros povos. Os mesmos foram bem participativos fizeram colocações, algumas vez com argumentos que demonstravam um certo preconceito, porém ao ser questionado, puderam refletir sobre o tema. O monitor explicou que alguns preconceitos surgem pelo simples fato de não conhecermos tais povos, suas culturas, tradições e cultos religiões.
Nas explanações foi mostrado o mapa da Bolívia, os países que fazem fronteiras, as guerras entre a Bolívia e outros países por disputas territoriais, que resultou na perda de um pequeno território, onde havia o mar.
Na exposição havia várias imagens das cidades; equipamentos de som com os fones de ouvido; onde os estudantes escutavam as canções; um vídeo de uma pessoa trabalhando com a terra de uma forma artística; e vários mapas sobre as estrelas; um pequeno equipamento para reproduzir um Oráculo; onde os estudantes participavam com perguntas simples, e obtinham respostas curtas de sim ou não, a fim de prever o futuro.
            Em uma outra parte da exposição havia alguns objetos que fazem parte da cultura do povo Boliviana, entre eles, a imagens de deuses como o El keko e o livro São Cipriano. Uma estudante relatou que conhecia o livro, porque na infância os mais velhos contavam causos sobre: rezas, magias e mandigas que o livro ensinava. O relato contribuiu muito para aprendizagem, finalizamos com o encontro dos dois grupos no saguão principal.  A monitora agradeceu pela terra solicitada e disse ter ficado feliz, pois nossa escola foi única que levou a terra. 

Professora Neide Soares Alves















 



















 















































NOTURNO

Fomos acompanhados por monitoras em 2 grupos de aproximadamente 15 pessoas. Realizamos um dinâmica inicial com os grupos e daí optamos por ficar juntos enquanto a monitora explicava sobre a mostra. 

Havia trabalhos de 7 mulheres brasileiras com diferentes olhares em cidades diversas da Bolívia. Valeu muito a pena termos tido acesso a essa exposição. Espero que chegue em breve a próxima.
Profª Irinéia M. Avelino